sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mudança de data

Queridos amigos, tivemos de adiar o casamento para o dia 31 de outubro de 2009 em razão das agendas lotadas dos profissionais douradenses da área na data anteriormente escolhida. Nem a boleira estava disponível!!! Dá para acreditar nisso? Como diria um antigo chefe, Dourados está bombando!

O No e eu fomos para Dourados na segunda quinzena de outubro, exatamente 1 ano antes da data escolhida, para definir os pontos principais do casório, como salão, igreja, cerimonial, buffet e fotógrafo. Mas descobrimos que hoje em dia não é mais suficiente começar a organizar o casamento com 1 ano de antecedência. Pois é, se a gente fizer questão de ter sempre os melhores profissionais pela melhor relação custo-benefício tem de se antecipar aos demais casais casadouros.

Para facilitar o deslocamento de todos até Dourados, mantivemos o esquema de ponte entre a data do casamento e um feriado - a festa é no sábado e segunda-feira é dia 02 de novembro. Tomem nota em suas agendas de 2009 da nova data! Para ninguém se esquecer do dia, é só lembrar do Halloween.

Contamos com a presença de vocês nesse dia tão especial para nós.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O vestido - Parte Final

Já deu para perceber que eu enfiei na cabeça que eu queria um vestido da Pronovias (www.pronovias.com), né? Vocês estão de prova de que eu tentei de tudo... Mas não teve jeito: nada mais me agradava. Eu estava completamente apaixonada pelos vestidos espanhóis.

Pela internet, comecei a pesquisar os preços da Pronovias na Europa e acabei descobrindo que as lojas de São Paulo que alugam os vestidos da marca estavam enfiando a faca em nós, pobres noivas sonhadoras (o que o Google não faz por você?). Então, liguei para a loja da Pronovias em Madri para confirmar os preços. Realmente, compensava muito mais comprar o vestido lá do que alugar o mesmo modelo em São Paulo. Afinal, nada melhor do que ir direto à fonte, né?

Como eu já ia para a Espanha de férias com a minha irmã, resolvi aproveitar para dar um pulinho na Pronovias madrileña. Não criei muitas expectativas quanto ao vestido porque eu só iria ficar 4 dias na Espanha e a prioridade era a viagem. Mas, como eu chegava à Madri pela manhã e minha irmã, à noite, marquei hora na Pronovias da "Calle Serrano" e na San Patrick para aproveitar o dia livre de turismo.



Só depois da siesta espanhola, consegui ser atendida na loja que, aliás, tem o mesmo formato da representante brasileira - enormes catálogos e um vestido de cada modelo da coleção para a gente provar. A diferença é que, no Brasil, a loja tem modelos de várias coleções, mas demora para receber os lançamentos e, na Espanha, eles só têm os modelos da última coleção. E, para minha sorte, a loja tinha em estoque quase todas as numerações da coleção 2009 e, caso eu gostasse de algo, entregaria o vestido já com todos os ajustes em 2 dias.

Aí, o inevitável aconteceu: encontrei o vestido dos meus sonhos e me apaixonei perdidamente por ele. "Comprar ou não comprar? Oh, dúvida cruel!" Como essa era uma decisão muito importante, eu precisava de uma 2ª opinião. Então, no dia seguinte, voltei à loja com minha irmã para ver a reação dela e experimentar novamente o vestido. A Bebê também adorou.

Comparei com os preços do Brasil, fiz as contas e, quando pensei que não teria mais de me preocupar com o vestido, que seria um problema a menos, e que ele era tudo o que eu queria, comprei na hora. De quebra, seguindo o conselho da minha mãe, já comprei o véu que combinava com o vestido para reduzir a dor de cabeça a zero.

Como nada é perfeito, minha enxaqueca veio logo depois, com a alta do dólar na minha fatura do cartão de crédito. Que ódio dessa crise!

Já a "San Patrick", uma decepção! O lugar era muito longe (nem sei como consegui chegar lá sem conhecer Madri) e a loja mais parecia um armarinho. A vendedora era uma simpatia, os preços excelentes, mas os modelos eram bem mais simples e a qualidade do tecido e do acabamento deixavam um pouco a desejar.

O problema agora era o medo que eu estava de passar pela alfândega porque eu não sabia se o vestido entraria na categoria "roupas" e estaria isento de imposto ou não. Na dúvida, comprei uma sacolona enorme para disfarçar o vestido e passei sem problemas pela fiscalização.


Minha mãe ficou um pouco preocupada com o fato de eu ter comprado o vestido com tanta antecedência porque ela tinha medo de que eu me arrependesse caso, mais tarde, encontrasse outro vestido de que eu gostasse mais. Então, ela me disse: "quando você escolhe um, morre para todos os outros". Eis o princípio da fidelidade ao seu vestido. A vendedora também me aconselhou a não olhar mais nenhum vestido.

"Mas como eu sou teimosa", continuo vendo tudo sem medo da "tentação do outro vestido". Claro que eu não fico procurando, mas também não saio correndo feito diabo da cruz de qualquer foto de vestido de noiva ou vitrine, como se eu não tivesse feito a melhor escolha. O fato é que eu me sinto plenamente segura quanto ao que eu queria e quanto ao vestido que eu escolhi porque eu só tomei a decisão depois eu já tinha visto e experimentado de tudo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Lingerie - O Enxoval

No último dia em Londres, passeando pela Oxford Street, a rua londrina de compras mais famosa e entupetada de gente que eu já
vi (pior do que a 25 de Março na véspera de Natal), encontrei uma loja de lingerie maravilhosa que eu não conhecia - a La Senza. Essa marca canadense vende produtos de seda pura de excelente qualidade a preços bem mais camaradas do que a similar americana Victoria's Secret ou a brasileira "Jogê", por exemplo.

Para dizer a verdade, nem tinha passado pela minha cabeça aproveitar a viagem para fazer esse tipo de compras. Mas, como não perco uma boa oportunidade e nem uma pechincha, não resisti e comprei todo meu enxoval de lingerie lá mesmo. Fiquei completamente seduzida pelos produtos e pela promoção "buy 1 get 1 free". Para vocês terem uma idéia, com o que eu gastei lá na compra de oito peças dava só para comprar uma camisola de seda pura na "Jogê".

P.S. As fotos são do catálogo de Natal da La Senza. Tudo fofo, não?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Viagem de "Despedida de Solteira"


Eu e a Bebê vivíamos planejando uma viagem de irmãs que acabava nunca saindo do papel por falta de papel moeda. Com o casório marcado para o ano que vem, resolvemos embarcar nessa antes que fosse tarde demais. Já que a separação está próxima, a viagem seria a minha despedida de solteira. Em meio a toda essa agitação do casamento, seríamos só nós duas.

Assim, em setembro, tiramos férias e partimos num tour de 14 dias pela Europa, passando por Madri, Paris e Londres. A gente curtiu a viagem pra caramba. Queríamos conhecer tudo. E acreditem, conhecemos. Também éramos incansáveis. Não parávamos um minuto - só para comer e bem rapidinho. A Marília que o diga, né Ma?
Amamos o velho continente, principalmente a energia e a comida espanholas. Paris é claro que é linda e mágica e, os franceses, uns trogloditas. E a Londres cinzenta (vejam só a foto em frente a Tower Bridge) é fascinante e cheia de atrações e boas oportunidades para compras (mesmo com a Libra muito valorizada em relação ao Real), e os ingleses, verdadeiros gentlemen.

Nos divertimos, mas também nos cansamos à bessa com hotéis, traslados, aeroportos, viagens internas e passeios.
Nessa experiência, percebi que o No tinha razão quando dizia que o nosso roteiro de lua-de-mel deve ser de no máximo 7 dias e incluir apenas 1 cidade. Afinal, esse é um momento para descansar e se curtir, né?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O vestido - Parte II


Pesquisando em revistas de noiva e em sites da internet, descobri as lojas de noivas que faziam mais meu estilo. Me encantei por um tipo específico de vestido que não achava em qualquer lugar. Os espanhóis! As rendas espanholas! Em especial, os da Pronovias!

Depois que encontrei essa marca, nada mais me chamava atenção. Daí tudo ficou mais fácil e mais difícil. Mais fácil porque já sabia exatamente o que eu queria e onde encontrar. E mais difícil porque como em Brasília não tem um representante da marca, teria de ir a São Paulo.

Mas nem hesitei, marquei hora na loja que representava a Pronovias no Brasil e em mais 3 lojas que me pareciam interessantes. Lá fomos eu e minha mãe passar uma semana em São Paulo à caça do meu tão sonhado vestido de noiva.

As lojas
- Sí Sposa (www.sisposa.com.br) -

De todas os lugares que eu visitei em São Paulo, essa loja que fica em Indianápolis, foi, sem dúvidas, a melhor e a mais cara de todas. Atendimento exclusivo, vendedoras simpáticas e atenciosas, vestidos para prova em perfeito estado e sala privativa com tablado e espelhos enormes para a gente se sentir uma verdadeira princesa.

Como eles são representantes da Pronovias, foi aqui onde encontrei a maior variedade de modelos da marca espanhola e também os vestidos da marca San Patrick, que é da Pronovias.

Ao chegar à loja, a vendedora perguntou que tipo de vestido eu procurava, anotou tudo e me deu 4 catálogos tamanho 60x60 para escolher os vestidos que eu gostaria de provar. Dava até para ver o desenho da renda. Ela sugeriu que eu selecionasse somente 6 modelos para não ficar confusa depois. Mas eram tantos vestidos lindos que não resisti e selecionei uns 10. Fui para a sala com minha mãe e a vendedora e provei todos os vestidos que eu tinha visto nas revistas e me apaixonado e outros modelos.

Acabei apaixonada por 2 modelos, um da San Patrick e outro da Pronovias, e desencantada com o vestido dos meus sonhos, o Laia da Pronovias (aquele da foto do post anterior). A Sí trabalha tanto com o 1º aluguel, como com 2º aluguel e com venda (fora de cogitação!).

- Belle Sposa (www.bellesposa.com.br) -

Na minha opinião, a Belle, que fica em Pinheiros, é tão boa quanto a Sí (parece que elas são do mesmo dono). Aliás, até achei o atendimento da Belle mais personalizado do que o da Sí porque fui atendida o tempo todo pela gerente/estilista, que era um amor, e por 2 vendedoras.

Os vestidos para prova também estavam em perfeito estado e a sala com tablado e espelhos enormes também era privativa. Mas o estilo dos vestidos é completamente diferente: são mais clean que os espanhóis e privilegiam o uso do cetim à renda.

A Belle é representante da canadense Maggie Sottero no Brasil e tem vestidos belíssimos também. Na loja, também selecionei os vestidos por meio de um catálogo bem grande e experimentei mais ou menos uns 12 vestidos, inclusive um vestido que o No tinha visto em umas das minhas revistas e dito que gostaria de me ver com algo parecido no dia do nosso casamento.

Mas me apaixonei por outros 2 modelos. O 1º aluguel era um pouco mais acessível do que na Sí e a gerente negociava uns descontos e incluía o véu no preço. Gostei muito dessa loja porque a estilista me dava altas dicas e faria algumas alterações no modelo do vestido, caso eu achasse necessário.

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Nessas 2 lojas, todos os modelos dos catálogos estão disponíveis para prova em um tamanho único, normalmente o 42. Esses vestidos que ficam expostos na loja não são alugados. Eles são croquis para a noiva experimentar e visualizar como o vestido ficaria nela e, então, ter segurança para encomendar o modelo do vestido que ela mais gostar no seu tamanho. Isso é muito legal porque acaba nos tranquilizando. Leva mais ou menos de 3 a 6 meses para o vestido ficar pronto. Quando o vestido chegar à loja, a noiva faz mais ou menos duas provas para modelá-lo ao seu corpo. Na minha modesta opinião, de todas as lojas que visitei, só essas 2 lojas valeram a pena.

- La Novia (www.lanovia.com.br) -

A La Novia, que fica na Vila Olímpia, também é representante da Pronovias e da San Patrick no Brasil, mas a loja é pequena e o provador privativo minúsculo. Os vestidos não estão tão bem conservados porque, no geral, são o 2º aluguel e, o atendimento, na minha opinião, deixou muito a desejar.

Além disso, eles têm poucos modelos na loja para provas. Lembro que quase todos os vestidos do catálogo que eu escolhia para provar não estavam na loja naquele momento. Eles trabalhavam mais com o 2º aluguel e os preços eram um pouco melhores do que nas 2 lojas anteriores.

- Tutti Sposa (www.tuttisposa.com.br) -

A Tutti ficava no Tatuapé e não precisava marcar hora. Estranhei, mas, encarei porque eles também tinham vestidos da San Patrick (bem poucos diga-se de passagem). Na loja, me deparei com uma sala de provas pequena e que nem era privativa (éramos quatro noivas disputando um espelho não muito grande).

Além disso, quase todos os modelos eram tamanho 44 ou maiores e a vendedora não colocava nenhum alfinete no vestido para ajustá-lo ao meu corpo. Ela só segurava o vestido com as mãos e dizia: "olha, como fica lindo fica em você!". Eu não conseguia visualizar nada dentro daquele vestido enorme. Pensei: o que estou fazendo aqui?

Saí de lá antes que começasse a chover...

- Rua São Caetano -

Diante das fotos dos vestidos de noiva da Rua São Caetano que via nas revistas e das experiências anteriores em lojas mais bem localizadas, confesso que eu não queria muito ir lá não, mas minha mãe achou que seria importante aproveitar que já estávamos em São Paulo para conhecer a tão famosa "rua das noivas".

Fomos até lá, numa sexta-feira porque, no sábado, aquilo devia ser a própria visão do inferno. Chovia aquela famosa garoa de Sampa. Isso quase me fez desistir e ir embora. Afinal eu já sabia que não iria encontrar nada lá mesmo! Encarei porque já estávamos lá e porque minha mãe queria ir ao Mercado Municipal de São Paulo, que é ali do lado.

Quanto à rua em si, ela não é muito grande e confesso que tinha menos lojas do que eu imaginava. Os vestidos eram de um gosto duvidoso, em geral, daquele modelo "bolo de noiva", com uma medonha cauda removível, tecido do Paraguai e cheios de pedrarias. Na minha humilde opinião, eram feios e caros.

As lojas tinham a coragem de ALUGAR um vestido (e eu que achei que na "rua das noivas" eles vendessem os vestidos) por, no mínimo, R$ 2 mil. Os estilistas eram medonhos. As lojas eram mais rudimentares do que os vestidos. As vendedoras ficam te abordando na calçada e te perguntando o tempo todo: "para quando é o casamento?" Isso me estressou. Afinal, eu nem tinha entrado na loja dela por que ela queria ficar especulando quando seria o casamento?

Mas pior do que isso na minha opinião foi o que eles fizeram comigo em uma loja famosa, ali perto da São Caetano. Para mexer com a sua emoção, eles tentam te sensibilizar tocando a Marcha Nupcial quando você sai do provador para se olhar no espelho da loja e o estilista ainda de dá um buquê de flores artificiais e finge ser seu pai. Chorei, mas foi de ódio. Acho que eles não tem o direito de precipitar nossas emoções (que devem acontecer só no dia) para tentar empurrar o produto. É golpe baixo. Mas tem muita noiva que cai nessa...

- Fazendo um balanço -

Achei a experiência super válida e elucidativa, principalmente, por poder ver de perto e provar os vestidos espanhóis, minha verdadeira paixão. Mas, nessa viagem exploratória, não tomei nenhuma decisão porque o importante para mim era estudar todas as opções disponíveis.

P.S. Gente, se alguém quiser mais informações sobre essas lojas é só me mandar um e-mail (michele.rubio@gmail.com).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Álbum de idéias

Uma das idéias mais práticas que eu tive foi a de organizar um álbum de idéias para o casamento por tópicos. Na verdade, o que eu fiz foi unitizar em uma só pasta tudo o que envolvia a organização do casamento, arquivando fotos de decorações que eu gostava, lista de presentes, dicas, lista de convidados, orçamentos, idéias, planilha de custos, contato de fornecedores, cronograma, etc. Colocar tudo em um só lugar, facilitaria encontrar algo na hora em que eu precisasse. Não achava nada prático ficar marcando as páginas das revistas em que algo, como a decoração da mesa de doces, me chamasse a atenção e depois, ainda, ter de lembrar disso, procurar e carregar tudo para cima e para baixo e para Dourados. Seria um transtorno e ainda correria o risco de esquecer alguma coisa importante em casa, ou seja, em Brasília, na hora de arrumar as malas para ir a Dourados tratar da organização do casamento. Na pasta, seria bem mais fácil levar tudo o que eu tinha gostado para mostrar aos fornecedores.

Material necessário:

-
Comprei um álbum com 40 folhas e índices avulsos para separar os assuntos por tópicos (Vestido, Fotógrafo, Convites, Decoração da Igreja, Decoração do Salão, Buffet, Lista de Convidados, Bolo, Doces, etc);
- revistas de casamento (gostei da "Manequim Noivas", da "Vogue Noivas", do "Anuário de Noivas" da revista Caras e da revista de Brasília "Casamento Inesquecível", mas eu comprava todas que via pela frente se tivesse algum assunto interessante). Nenhuma das minhas revistas está inteira porque eu recorto tudo o que acho legal e coloco na pasta;
- internet para fuçar idéias originais em sites de casamento, de fotógrafos, de revistas, de cerimoniais, etc;
- material de divulgação com fotos (folhetos, revistinhas, flyers) dos fornecedores de serviços para casamentos que é distribuído em feiras de noivas. Achei muitas idéias legais assim, como a minha decoração da igreja, por exemplo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O vestido - Parte I


Na minha definição de casamento dos sonhos, depois de achar o noivo certo, não havia nada mais importante do que encontrar o vestido perfeito. E achar o vestido que tivesse um design exclusivo, um bom caimento, tecido de qualidade; que não engordasse; que fizesse com que eu me sentisse linda e noiva e que não arruinasse as economias de uma vida inteira não foi nada fácil. Olhei muitas revistas, pesquisei muito na internet, fui a muitas lojas e falei com alguns estilistas.

Só depois dessa intensa pesquisa, estava preparada para escolher o vestido que seria usado no dia mais especial da minha vida. Essa foi, sem dúvida, a parte mais emocionante e mais mágica da organização do casamento. Era a materialização de um sonho de menina.

Mas, antes de sair feito louca atrás do vestido dos meus sonhos, quis saber o que o No gostava e o que não gostava em um vestido de noivas. E se engana quem pensa que homem não tem opinião sobre isso. O meu de cara disse que não gostava daqueles vestidos rodados, do tipo princesa. Ufa, respirei aliviada!

Aí ele foi comigo em alguns ateliês para tirarmos a prova. As vendedoras quase caiam de costas quando viam o noivo - tinha de ficar explicando que ele só ia dar a opinião dele sobre o estilo do vestido e mais nada. Não ia mostrar o vestido definitivo (nem a foto e nem o desenho) de jeito nenhum, mas queria saber como ele gostaria de me ver nesse dia. Queria estar linda para ele. Queria ver o queixo dele caindo ao me ver entrar na igreja. Afinal não adiantaria nada eu me sentir linda e maravilhosa e não receber nenhum elogio do noivo, né?

Desde o começo, decidi que não queria mandar fazer o vestido porque não queria ter dor de cabeça, nem fazer 8 provas e nem correr o risco de o vestido não ficar do jeito que eu imaginava ou, pior ainda, ter um vestido que não me valorizasse. Queria encontrar o vestido dos meus sonhos pronto. Queria saber exatamente como ele ficaria em mim porque, quantas vezes, a gente vê um modelo maravilhoso na revista e manda fazer um igualzinho, aí quando fica pronto, percebemos que não ficou bem ou não valorizou muito nosso corpo. Por isso achava complicado mandar fazer um vestido tão especial quanto esse.

Para ilustrar, vou contar a historinha do vestido dessa foto. Simplesmente cai de amores por esse vestido assim que o vi no site de uma loja de São Paulo. Ele era do jeito que eu queria - simples e elegante. Decidi que queria me casar com ele, tanto que fui até a loja em São Paulo só para experimentá-lo. Quase chorei de emoção quando o vi (ele era lindo), mas, para a minha surpresa, não gostei de como ele ficou no corpo - não é que tenha ficado feio, mas não deu aquele tchan, entendem? Aí simplesmente perdi a vontade de me casar com ele. Já pensaram se eu tivesse mandado fazer o vestido?

Também não queria usar um vestido tomara-que-caia de jeito nenhum. Experimentei vários modelos lindos e com alças (como o da foto), mas era o tomara-que-caia que sempre acabava valorizavando mais o colo e me deixando mais elegante e menos magra. Não é a toa que 96% das noivas aparecem de tomara que caia no dia do casamento!

Essas experiências sacramentaram ainda mais minha decisão de comprar o vestido pronto. Claro que houve um momento em que quase desisti de encontrar o vestido do jeito que eu queria pronto. Algumas vezes, eu gostava do decote da frente, mas não gostava da saia. Outras vezes, gostava do decote nas costas, mas não gostava do tecido. And so on...

Aí, fui conversar com um estilista renomado de Brasília para analisar a possibilidade de confeccionar o vestido. Lá havia uma noiva experimentando seu vestido e ouvindo nossa conversa. Quando comentei que tinha medo de o vestido não ficar do jeito que eu esperava, a outra noiva (dentro do seu vestido dos sonhos diga-se de passagem) olhou para mim com aquela cara de "é assim mesmo". Naquela hora, coloquei uma pedra nas minhas dúvidas. Até experimentei um vestido muito bonito que tinha sido feito para o desfile do Fest Noivas e que nunca tinha sido alugado. Pensei: "se não encontrar nada, alugo esse". Mas eu também não queria alugar um vestido porque achava um desperdício de dinheiro para usar o vestido por um único dia e ter de devolver no dia seguinte.

Bem, capitalizei ao máximo as diversas possibilidades que eu tinha de ir a lugares diferentes atrás do meu vestido. Pesquisei em Brasília, em Rio Preto, em Dourados, em São Paulo e até em Madri. Deu trabalho, mas encontrei o vestido do jeito que eu imagiva - simples, mas muito elegante.

Desolée, mas, para manter as expectativas de vocês e do noivo, não darei mais detalhes sobre o vestido. Apenas, for future reference daquelas que ainda não se casaram, contarei nos próximos posts minhas experiências nas lojas mais interessantes.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Enxoval


Como minha mãe e eu já íamos para São Paulo, em agosto, ver os vestidos de noiva (mais informações nos próximos posts), não perdi tempo e aproveitei a oportunidade para comprar coisas lindas, de excelentes marcas e por preços muitos melhores do que os de Brasília.

Meninas, o "Brás" é tudo de bom nesse quesito. Claro que é uma muvuca e tem de andar à bessa para encontrar produtos bons e de qualidade. Mas que tem, isso tem. É só procurar que você acha e não comprar na primeira loja porque logo ali, do outro lado da rua, tem uma loja vendendo o mesmo produto por um preço bem melhor. Se você pechinchar muito e ainda pagar à vista conseguirá bons descontos. Eu, por exemplo, comprei um edredon da Buettner de bordado inglês (esse aí da foto) para fazer jogo com o lençol pela metade do preço candango (aqui era mais de R$ 600,00, lá eu paguei menos de R$ 300,00).

Claro que, como tudo na vida, sempre tem um inconveniente... que é, óbvio, CARREGAR as compras! Tivemos de comprar aquelas sacolas xadrez brrrregas de sacoleiro (sabem de qual eu estou falando, né?) para unitizar as compras e tentar carregar tudo. Foi uma verdadeira aventura se espremer entre a multidão do "Brás", em pleno sábado à tarde, com 3 sacolões enormes e pesados para chegar até o metrô. E enfrentar o aperto do metrô com essas coisas de enxoval que fazem um volume danado, então? E para terminar, ainda tinha o avião e uma ínfima cota de 23 kg... Para minha sorte, naquele dia, a GOL estava com algum problema no sistema e não estava cobrando excesso de bagagem de ninguém! UFA!

Eu e minha mãe viramos verdadeiras sacoleiras. Quase morremos de tanto andar e nossos braços ficaram doendo por uns 2 dias. Mas valeu a pena. O que a gente não faz por uma pechincha?

Um item a menos da minha check list para eu me preocupar. Minha filosofia para organizar o casamento tem sido a seguinte: resolvo um problema de cada vez, mas resolvo logo, não deixo as decisões para o ano que vem. Com isso, tenho ficado bastante tranquila ao perceber que os problemas têm diminuído e que as coisas têm ficado do jeito que eu sempre quis. Minhas amigas que acabaram de se casar me aconselharam a não comprar muitas dessas coisas porque tem convidado que gosta de dar esse tipo de presente, mas não resisti. Quem me conhece bem sabe que sou meio ansiosa.

Agora o único problema é achar um espaço no meu aPERtamento para guardar mil e um edredons e lençóis e colchas e toalhas até o apartamento ficar pronto ...

domingo, 24 de agosto de 2008

Quem casa quer casa.


Assim que decidimos marcar a data, começamos a nos preocupar com o nosso futuro "lar doce lar". E nada, nem a organização do casamento, nos preocupava mais do que isso. Afinal, quem casa quer casa, né? Então, nosso first step foi decidir onde morar - um stress só!

O processo foi muito tenso porque a gente precisava decidir rápido o que fazer pelas seguintes razões:

1ª - a valorização dos imóveis em Brasília de uma semana para outra é de perder os cabelos (então, quanto mais tempo a gente demorasse para decidir, mais caro teríamos de pagar pelo mesmo imóvel);

2ª - a procura por apartamentos na planta na capital federal é muito grande. Vende-se um prédio inteiro em menos de 2 meses (não é exagero meu não!). Depois só sobram os últimos andares, que são ainda mais caros;

3ª - com o No morando em Rio Preto, não tínhamos todos fins-de-semana para procurar o apartamento dos sonhos que coubesse no nosso bolso.

Já deu para perceber que o mercado imobiliário de Brasília é uma coisa completamente surreal, né? Os apartamentos das Asas, apesar de estarem caindo aos pedaços, custam uma fortuna. Os preços dos imóveis novos (dos cinematográficos aos meros mortais ) são assustadores.

Então, tratamos logo de estabelecer um budget para compra do nosso apê e de desistir de tudo que fosse grande, no Plano, lindo e espetacular. Pensando bem, a gente não precisa nem de 4 suítes e nem de uma varanda gourmet, né?

Partimos, assim, em busca do nosso lar doce lar em Águas Claras, uma nova cidade satélite de Brasília, de classe média, que fica próxima ao Plano Piloto. Vamos ter de pegar um pouco mais de trânsito e andar uns 10 km a mais para ir e voltar do trabalho, mas ter o nosso próprio cantinho compensará esse inconveniente.

Nosso apê (vejam a foto, gente) é uma gracinha - pequeno (são só 2 quartos), mas muito bem dividido. Afinal, para que um casal de recém- casados precisaria de mais quartos? Aliás, vimos apartamentos com metragens maiores, mas tão mal divididos que não cabia nem sequer um armário de 6 portas no quarto do casal.

Reavaliamos nossas prioridades e decidimos comprar algo menor que coubesse no nosso bolso porque não queríamos ficar pagando o apartamento por 25 anos. Já pensaram como deve ser chato ter de pagar uma conta todo o mês por 25 anos? A gente estaria comemorando as bodas de prata e ainda pagando o apartamento.
Não vejo a hora do apartamento ficar pronto (só em 2010) e começar a decorar tudo! Já estou cheia de idéias, de revistas de decoração e de objetos de decoração comprados nas últimas viagens ... (ai, meu Deus, aonde vou pôr todas essas coisas???)

Todos estão convidados para um suquinho assim que o apartamento ficar pronto!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

A Data


Marcar a data...
Ah, como foi difícil escolher uma data para o grande dia! Tínhamos de levar muitas coisas em consideração, além de conciliar as agendas.

Bem, para começar, pelo menos uma coisa eu sabia: não queria casar no frio de jeito nenhum. Então, os meses de junho a agosto foram sumariamente descartados. Claro que o noivo não estava nem aí para esse detalhe, porque de terno eles não sentem frio nunca. Por isso fui bem categórica e irredutível nesse ponto.

Também não queria casar na época de chuva e nem de calor intenso. Confesso que fiquei com dó do noivo naquele terno quente. Isso sem falar no alto índice de desmaio de madrinhas no altar nessa época do ano. Seria um mico só, né? Finalmente, convenci o noivo de que essa não seria uma boa época para o casamento com o argumento de que os pacotes de lua-de-mel ficam muito mais caros no período de dezembro a fevereiro. Quem conhece o No sabe como esse argumento foi poderoso (hehehe).

Então, reduzimos o leque de opções para os meses de março, abril, maio, setembro e outubro.

Well, nossa primeira intenção era casar no mesmo dia em que começamos a namorar, em abril. Mas quando fui para Dourados, em abril, me deparei com um frio terrível (os termômetros chegaram a marcar 4ºC). Gente, Dourados fica no Sul do Mato Grosso do Sul, bem pertinho do Paraná, e, quando faz frio por lá, brubrurrrr... Como eu disse antes, não queria casar no frio de jeito nenhum. Mas, mesmo assim, foi difícil descartar esse mês pela simbologia e por medo de sofrer um desfalque no time de madrinhas (duas grandes amigas pretendiam pegar remoção no segundo semestre de 2009).

Sofri muito com isso. Não sabia o que fazer. Até que meu futuro cerimonialista me contou uma história que mexeu bastante comigo. Ele relatou o episódio de um casal que havia morado muitos anos nos Estados Unidos e que quando voltaram para Dourados, cheios de doletas, resolveram fazer uma festa memorável para os amigos. Só que no dia do casamento, eles estavam super tristes e não curtiram nada porque os amigos deles que estavam nos EUA não puderam vir. Lembro direitinho do que ele me disse: "o casamento tem de ser para vocês (os noivos), tem de ter a cara de vocês, tem de ser um momento para vocês curtirem juntos." Lembro também do que minha mãe me disse: "Filha, vocês têm de fazer o que for melhor para vocês e as pessoas que gostam de vocês vão dar um jeito de estar presentes." (Olha, a indireta, gente!) O No também achou que teríamos mais tempo para organizar tudo se marcássemos o casamento para o segundo semestre de 2009. Depois disso, abril foi definitivamente descartado.

Bem, eu já sabia que esse negócio de morar em Brasília, o noivo morar em Rio Preto e casar em Dourados seria complicado mesmo porque não dava para marcar o casamento para qualquer dia já que muitos padrinhos e convidados precisariam viajar para Dourados! Então, precisávamos de uma data próxima a um feriado. Veio, daí, a idéia do dia 10/10/09, por ser o sábado que antecede a "semana do saco cheio". Além disso, outubro é primavera, a bela estação das flores. Quem sabe não economizo um pouco com a decoração, afinal as flores devem estar mais baratas nessa época do ano, né?

That's it! Até 10 de outubro de 2009. Espero todos em Dourados!

P.S. Não sou supersticiosa não, mas bem que seria interessante adiar o casório para 2010 - já pensaram: 10/10/10? ....Hehehe.... Alguém aí sabe o significado do número 10? Brincadeirinha... acho que já esperamos demais, né?

terça-feira, 29 de julho de 2008

O Pedido


Once upon a time, uma moça muito curiosa perguntou ao namorado o que ele daria a ela de presente de aniversário de 10 anos de namoro. Ele, muito misterioso, respondeu que seria surpresa e que não daria nenhuma dica para que ela tentasse advinhar o que era. Ela não se conformou de ficar sem as dicas porque com as pistas que ele dava ela sempre acabava descobrindo o que ganharia.

Então, um belo dia, depois de muito ela perguntar sobre o presente, o namorado disse que estava preocupado e que tinha medo de que ela não gostasse do presente que ele havia comprado com muito carinho para ela. A moça pensou: agora eu descubro o que ele comprou para mim! Com segundas intenções, ela disse que ele não precisava se preocupar porque ela tinha certeza que ele havia comprado algo muito bonito. Mais preocupado ainda, ele disse que o presente não era exatamente como ela havia dito há muito tempo que queria. Hummm, ela pensou: homens não se lembram do que uma mulher disse "há muito tempo". A memória deles é muito limitada e seletiva.

Ela começou a ficar nervosa porque na semana anterior, no meio de um assunto qualquer, havia comentado com ele como deveria ser o anel de noivado que um dia ele daria a ela em sinal do seu amor. Com isso em mente e com terceiras intenções, ela disse para ele não se preocupar com isso porque caso ela não gostasse, ela poderia trocar o presente por outra coisa na loja. Apreensivo, ele disse que não tinha como trocar o presente.

Ela começou a suar frio... pensava: o que eu não posso trocar?... concluía: eu posso trocar qualquer coisa, menos um anel de noivado... pensava: mas não pode ser, ele disse que não sabia o tamanho do meu dedo... concluía: não deve ser isso... pensava: mas o que será que eu não posso trocar, então? Ela resolveu sondá-lo mais uma vez e perguntou por que ela não poderia trocar o presente. Ele respondeu que nunca tinha visto ninguém trocar esse tipo de presente. Ai, ai, ai... aí, ela teve certeza de que era o anel.

Ligou correndo para uma amiga para tirar essa hipótese a limpo. A amiga disse para a moça se preparar para o pedido e comprar um vestido maravilhoso. A moça correu ao shopping e comprou um belíssimo vestido que lhe custou os olhos da cara. Afinal, o momento exigia uma produção especial.

E se não fosse nada disso? E se não houvesse anel nenhum? Afinal, ele não havia feito nenhum comentário sobre um possível noivado. Ela ficou temerosa de ter jumped to conclusions. Se acalmou e resolveu curtir a data, com ou sem o pedido.

No grande dia, ele a levou para jantar no restaurante mais romântico da cidade. Ela pensou: pode ser. Ao entrarem no restaurante, o garçom os levou para a mesa que já estava reservada. Ao sentarem-se, o namorado disse que precisava voltar ao carro para pegar a máquina fotográfica. Ela pensou: deve ser. Alguns minutos depois, ele voltou só com a câmera nas mãos. Ela perguntou: "e o meu presente?". Ele respondeu: "está no carro". Ela pensou: acho que não é.

Olharam o cardápio e fizeram o pedido, o do prato e do vinho, não "aquele". Conversaram, riram muito, e nada. Ele não falava nada que indicasse que faria o grande pedido. Ela pensou: não deve ser. Então, ele começou a falar que a amava muito e que gostaria de ficar com ela para sempre, mas que eles não podiam se casar ainda porque a situação não era a ideal. Ela pensou: não é mesmo, melhor relaxar e curtir o momento.

Eles terminaram de jantar. A comida estava deliciosa. Ele pediu um café. Quando o garçom trouxe o bule, o namorado pediu que a moça abrisse a pequena louça a sua frente. Ela pensou: ai, meu Deus! E, naquele momento, ele disse: "você quer casar comigo?". Ela, com lágrimas nos olhos, disse: "sim, quero". Para selar o compromisso, ele colocou a bela aliança no dedo anular direito dela. O anel era lindo. Na vez dela colocar a aliança no dedo dele, ela disse: "eu não teria escolhido nada mais lindo". E eles viverão felizes para sempre...


"Quem viver verá!"

Para os que já não acreditavam mais, para os que não perdiam as esperanças, para os que só acreditavam vendo, demorou um "pouquinho", é verdade, mas agora é para valer: estamos noivos e com a data do casamento marcada. 10 de outubro de 2009 é a data escolhida.

Dourados, minha cidade natal, sediará o acontecimento histórico. Marquem na agenda!