quinta-feira, 6 de maio de 2010

Extra! Extra! Mais uma vez...

Nossa, Gente! Quase caí para trás do sofá agora! Vejam só o que acaba de me acontecer...

O que vocês diriam, se alguém perguntasse: qual a probabilidade de uma das protagonistas da novela das 20h usar um vestido de noiva igual ao de uma mera mortal de Brasília, recentemente casada em Dourados, interior do MS?

Com certeza, todas diriam: nenhuma!

Para mim, até hoje à noite, isso também era praticamente impensável ... improvável ... inimaginável ... impossível ... insonhável ...

Mas não é que o impensável aconteceu!

Meninas, dá para acreditar que a Luciana, personagem da Aline Morais na novela global "Viver a Vida", usou, no seu casamento com o Miguel, um vestido de noiva igual ao usado por mim há 6 meses, lá em Dourados?

Se eu contasse, sem mostrar as fotos, acho que ninguém acreditaria (nem mesmo eu). Então, vamos às provas:

Vejam a Luciana (Aline Morais), nas fotos oficiais da novela, com um vestido igual ao meu:



Agora, olha eu de noiva aí com o mesmo vestido e também de coque no cabelo:



Deu para imaginar, então, o tamanho do susto que eu levei quando vi a Luciana a caminho do altar com um vestido de noiva igual ao meu, né?

Eu estava assistindo à novela com minha irmã para ver o vestido da Luciana (sabem, como são as noivas, né? Sempre querem ver o vestido de outras noivas!). No primeiro lance de cena da noiva, comentei com a Day: "Nossa, como o vestido dela é parecido com o meu!" A Day respondeu: "Eh, está muito parecido mesmo!"

Desconfiadas, desse momento em diante, a gente nem piscava, tentando observar todos os detalhes do vestido para chegar a um veredito. Com mais algumas imagens da noiva, conclui: "Não é parecido com o meu vestido. É o meu vestido!", gritei!

Antes que a Day conseguisse confirmar com palavras o que nossos olhares já diziam uma para outra, o telefone tocou. Era o César, meu cabeleireiro, ligando em êxtase, lá de São José do Rio Preto, só para me avisar que meu vestido de noiva estava no ar na novela das 20h.

Daí em diante, o telefone não parou mais de tocar. Eu também não parei mais de ligar para todo mundo, avisando-os para assistir à novela.

Meninas, não sei explicar com palavras o que senti quando vi meu querido e inestimável vestido de noiva, da Pronovias by Manuel Mota, comprado em Madri, trazido na mala para o Brasil e agora muito bem guardado numa caixa, na casa dos meus pais, sendo usado pela Aline Morais na novela.

Não resisti e corri aqui para o blog para compartilhar essa experiência maluca com vocês.

Primeiro, foi meu sapato de noiva que saiu na revista Manequim Noivas (vocês lembram desse post aqui no blog, né?). Agora, o meu vestido de noiva foi usado pela protagonista da novela da Globo.

Nossa, será que ainda vou ter mais alguma surpresa dessas pela frente? Hum... não... acho que agora esgotei minha cota, né?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fotolivro do casamento


Enquanto nosso álbum de casamento não fica pronto (culpa minha e do No de não termos escolhido as fotos ainda), resolvi montar um fotolivro com as fotos que a Day, o No e os amigos tiraram da nossa festa e da cerimônia.

Assim dá para ir quebrando o galho na hora de mostrar as fotos do casamento, até o álbum oficial ficar pronto.

O que mais me chamou a atenção no fotolivro foi o layout das fotos que se assemelha ao álbum profissional. Além disso, como ele é leve (apesar da quantidade de imagens que comporta), prático e durável, posso levá-lo para cima e para baixo (o que não é possível ser feito com o álbum grande e pesado do casamento).

Criei o fotolivro usando o programa D-Book, que pode ser baixado no site www.fotolivro.com.br

No começo, quebrei um pouco a cabeça para entender a sistemática do programa, mas logo, logo acabei dominando todas as ferramentas do D-Book.

Quando terminei de diagramá-lo, encomendei a impressão no Foto Registro (www.fotoregistro.com.br), que tinha o melhor preço da concorrência. Minha encomenda chegou em 3 dias. Amei o resultado! Vejam só como ficou:

Agora estou trabalhando no fotolivro do noivado, do chá de panela, da despedida de solteira, das fotos de studio e da lua-de-mel. Viciei em fotolivro!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quem me dera não tivesse convidado...

Depois que aquele êxtase pós-casamento passa, a gente se pega, ainda que sem querer, fazendo um balanço de tudo o que aconteceu na cerimônia e na festa. Por mais que a gente tente, não tem como evitar pensamentos sobre o que deu certo, o que não foi tão legal assim, o que faríamos de novo, o que mudaríamos, o que esquecemos de fazer, o que devíamos ter feito, o que foi muito legal ter feito...

Se eu pudesse voltar no tempo (uns 2 meses antes do casamento serviria), com certeza, aperfeiçoaria algumas coisas, e a primeira delas seria, sem dúvidas, a minha lista de convidados. Hoje ela seria bem menor do que foi e ainda mais seletiva. E não falo só por mim: o No também adoraria excluir alguns nomes da lista dele.

Sabem o por quê dessa revolta pós-casamento? Porque a gente se decepciona com um montão de suspostos amigos que a gente fez questão de convidar, mas que não estão nem aí para o nosso casamento.

O casamento me ensinou que o comportamento do indivíduo antes, durante e após o casamento é o melhor teste de amizade que existe. Tem gente que te surpreende com o carinho e tem outros que te magoam com a indiferença.

Tem convidado que se finge de morto e não manda parabéns nem por e-mail. Tem convidado que vai à festa e não te cumprimenta. Tem convidado que tem a cara de pau de te evitar após o casamento só para não ter de te cumprimentar ou mandar presente. Tem convidado que vai ao casamento e leva a tia, a vizinha, a irmã do namorado da filha. Tem convidado que dá cada desculpa esfarrapada por não ter ido. Tem gente que se convida. Tem convidado que não dá a menor bola quando você mostra as fotos do casamento...

Onde foi parar a boa educação desse povo? Por "povo", leia-se: pessoas que você achava que eram suas amigas.

O pior, sabem o que é? Pensar que a gente deixou de convidar outras pessoas (porque infelizmente não dá para convidar todos de quem gostamos) para convidar esse(a) desaforado(a).

Sabem o que me irrita mais ainda? Pensar que cabe a mim ficar indignada com a indelicadeza das pessoas porque eu não poderia ter sido indelicada, deixando de convidá-las, para que elas não ficassem indignadas com minha indelicadeza de não tê-las convidado. Não convida o(a) fulano(a) para você ver o que acontece?

Mas, como diz minha amiga e madrinha Maria, é melhor que o mal-educado(a) seja ele(a) do que eu.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Trilha sonora do religioso


Essas são as músicas que o No e eu escolhemos para a cerimônia religiosa do nosso casamento, conforme havia prometido:
  • Entrada do Noivo e dos pais: Vivo por ella (Andrea Bocelli)
  • Entrada dos padrinhos: Hero (Mariah Carey)
  • Entrada das Damas Adultas: La vie em rose (Edith Piaff)
  • Entrada da Noiva: Marcha Nupcial
  • Casamento civil: Michelle (The Beatles)
  • Entrada das Alianças: Can you feel the love tonight (Elton John)
  • Benção das Alianças: Sonata Patética (movimento Adágio – até item IV)
  • Cumprimentos e saídas (pais e damas): From this moment (Shania Twain)
  • Saída dos padrinhos: With a Little help from my friends (The Beatles)
  • Saída dos noivos: I Say a little prayer for you
No momento da escolha das músicas, buscamos casar o que dizia a letra com o ato que ela embalava, sempre levando em consideração a melodia também. Para a entrada do pajem com as alianças, para ficar só num exemplo, escolhemos Can you feel the love tonight do Elton John porque a melodia da música foi tema do filme infantil O Rei Leão e a letra fala do amor que se pode sentir no ar nessa noite.

Alguns tacharam nossa preocupação de "bobagem", dizendo que o mais importante era a melodia da música. Mas, para mim, era inconcebível escolher músicas que não diziam nada sobre o que estávamos vivendo naquele momento específico da cerimônia só porque ela era bonita.

Chamem de preciosísmo ou chamem do que quiserem, mas eu não aceitaria de jeito nenhum que tocassem "Always" do Bon Jovi no nosso casamento (e olha que eu gosto da música), por mais linda que seja a melodia, porque ela é uma "música de corno pop".

Fizemos questão também de selecionar músicas importantes para nós, como Michelle, e de fugir um pouco de lugares comuns, como Jesus a Alegria dos Homens e Over the rainbow.

Agora, por mais tradicional que seja, a Marcha nupcial entrou em nosso repertório porque, além de simplesmente linda e emocionante, ela é o símbolo musical máximo do casamento: ao ouvi-la, todos sabem que ali há um casamento. Então, pensamos: por que inovar?

Muitas noivas, numa neura de querer personalizar tudo, às vezes, passam dos limites e acabam tirando o brilho da entrada da personagem principal com uma música "xoxinha". Já fui em muito casamento em que a música da entrada dos padrinhos era muito mais bonita e emocionante do que a da entrada da noiva. Aí não dá, né?