quarta-feira, 20 de maio de 2009

Forminhas: para quê a gente precisa de forminhas?


1º - Para colocar os doces (óbvio);
2º - Para decorar a mesa de doces;
3º - Para estourar nosso orçamento;
4º - Para mais nada porque vai tudo para o lixo no fim da festa.

Com a organização do casamento, a gente descobre que precisa de cada coisa... Tá certo, fica simplesmente um sonho decorar a mesa de doces com essas forminhas de tecido em forma de flor, vocês não acham?

Fica lindo mesmo! Mas fiquei chocada ao saber que cada uma dessas forminhas custa o mesmo que o doce que vai dentro dela e, dependendo do modelo, pode ser ainda mais cara. Cada bombom em Dourados custa em média R$ 1,00, assim como as forminhas. Dá para acreditar que a embalagem custe o mesmo ou até mais que o conteúdo? Um desperdício!!! Não faz sentido!!!!!!

Minha mãe já foi logo racionalizando: "filha, é muito melhor a gente fazer mais doces do que gastar com essas forminhas". Apesar de concordar que os preços eram um absurdo, relutei em abandonar a ideia de decorar a mesa de doces com elas porque não imaginava nenhum substituto à altura.

Então, o Márcio, meu cerimonialista, sugeriu mesclar forminhas de tecido com forminhas de papel quadradinhas (bem mais baratas e vendidas por cento), que tem sido muito usadas em casamentos para dar um toque moderno à decoração e aliviar os custos.

No começo, achei estranha a ideia e pensei que não ficaria legal misturar as forminhas. Pesquisando em revistas de decoração, sites e outros casamentos, vi muitas mesas de doces decoradas nesse estilo e gostei do resultado, bonito e mais econômico.

Nessa viagem a São Paulo, aproveitei para dar um pulinho na famosa e barateira Matsumoto (www.kfw.com.br), que fica uma quadra para baixo da 25 de março, e comprar as forminhas de tecido. Encontrei vários tipos de flores lindas a preços muito bons. Mas atenção: é preciso separar o joio do trigo! Algumas forminhas são tão minúsculas que nem cabe o doce dentro (alerta de muitas doceiras).

A Day e eu tivemos de voltar carregadas para Brasília, mas a economia valeu a pena.

P.S. Esse lisianto da foto é da D'Flor de Brasília e custa R$ 1,80 a unidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

"Diamonds are a girls's best friend"

No começo, sonhei em ganhar os brincos de presente de alguém especial (tipo o noivo, a mãe, o pai...), mas logo desisti dessa idea porque corria o risco de ganhar algo que não combinaria com o meu vestido ou, pior ainda, poderia não ganhar nada.

Para não enfrentar frustação de espécie alguma, eu mesma fui atrás dos brincos que usaria no dia do casamento. Afinal, somos mulheres financeiramente independentes e podemos comprar nossas próprias joias, não é mesmo? A Samantha levantou essa bandeira no filme "Sex and the city" (lembram do leilão do anel?).

Acabei dando muita importância para esse item porque queria usar, no momento mais importante da minha vida, uma joia especial, algo para passar de geração em geração. Idealizei um brinco em ouro branco (nada muito grande porque só uso brincos pequenos) com pérolas, que tem tudo a ver com noivas, e brilhantes, porque "diamonds are a girls's best friend".

Não que eu seja daquele tipo que só usa Joias com "J" maiúsculo (só tenho uma meia dúzia e nada muito caro), mas também não sou lá fã de bijuterias. Não que eu tenha algo contra bijus&noivas, mas de que adianta gastar uma fortuna no vestido e economizar nos acessórios? Nem combina, né? Para mim, esse é um momento muito importante para usar uma bijuteria qualquer emprestada pelo cabeleireiro ou estilista. Mas cada uma com seus valores e frescuras, né? Eu sou mesmo uma frescura ambulante, como o No vive dizendo!

A verdade é que achar os brincos foi um parto. Minha mãe e minha irmã não aguentavam mais ficar de joalheria em joalheria. Foi tão difícil encontrar um par de brincos como eu queria que até pensei em mandar confeccioná-los, mas tinha medo de depois não gostar. Pesquisei modelos de brincos nos sites das maravilhosas Tiffany (www.tiffany.com - esses da foto são de lá), Drysun (www.dryzun.com.br/) H Stern (www.hstern.com.br), Vivara (www.vivara.com.br) e Carla Amorim (www.carlaamorim.com), mas não encontrei nada como eu queria.

Em Rio Preto, um dia fui com o No ao shopping e vi um brinco bem do jeito que eu queria na vitrine da Constantine (a mesma das alianças). Experimentei, amei, mas não quis comprar nada num rompante sem procurar mais. Mas o brinco não saia da minha cabeça.

Quando voltei a Rio Preto, fui decidida a comprar aquele brinco, mas morrendo de medo de já terem vendido o bendito. Graças a Deus, ele ficou lá só me esperando porque era para ser meu mesmo. Negociei um bom desconto à vista e me dei esse presente.

Agora eu quero uma pulseira que vi na Vivara para combinar com o brinco mas, como ando meio desfalcanda, estou vendo o preço para fazer uma cópia com o pai de uma amiga. Dependendo do preço, quem sabe....

Falando em joias, vou contar essa historinha só para vocês não pagarem o mesmo mico que eu. Quando estava em Nova Iorque, visitando a Nan, resolvi entrar na Tiffany e me sentir a própria Audrey Hepburn. Vi um brinco lindo de platina e perguntei quanto custava para a vendedora. Quando ela me disse o preço, quase cai de costas e respondi: mas nem é de ouro! Fiquei inconformada porque a maioria das joias da loja eram de platina e não de ouro branco. Pensei: mas que coisa! Uma loja tão famosa e requintada... Esses tempos, pesquisando brincos para o casamento, descobri que a platina é mais rara, pura, e, por isso, mais cara do que o ouro. Vocês sabiam dessa?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sapatos de Cinderela



Os sapatos foram amor à primeira vista. Folhando uma revista de noivas, encontrei os sapatos que eu queria num anúncio de loja de sapatos para noivas de São Paulo.

Procurei aqui em Brasília, em Rio Preto, em Dourados, mas não encontrei nada na cor off-white (um tipo de branco meio amarelado), que na Espanha eles chamam de "blanco natural".

Também não achei nada como eu queria: algo que não fosse totalmente fechado (coitados dos meus dedos) e nem aberto (dedinhos aparecendo debaixo do vestido são um horror). Portanto, nada de escarpim ou sandália.

Aproveitei uma viagem de trabalho a São Paulo para dar um pulinho na loja do tal sapato dos meus sonhos, a Durval Calçados (www.durvalcalcados.com.br), também uma recomendação da minha amiga e madrinha Maria, que comprou seus sapatos lá.

A loja é ótima porque tem muitos modelos de sapatos para noivas, mas muitos mesmos (tipo uns 30, sei lá), muito acima da média das lojas comuns, que tem no máximo uns 5 modelos. Difícil não gostar de algum! O diferencial da loja é que os modelos são vendidos em diferentes tamanhos de salto, ou seja, você pode escolher um determinado modelo com salto 3, 5, 7 ou 9, e em diferentes cores (branco, off-white, bege, prata). O melhor de tudo: preços excelentes!

Entrei na loja e comprei o tal sapato na cor off-white. A Day disse que nunca me viu decidir algo tão rápido assim.

Escolhi o modelo no salto 7 por causa da barra do vestido que já está feita para essa medida, do noivo que não é muito mais alto do que eu (acho horrível quando o noivo fica menor do que a noiva nas fotos) e em nome da elegância (um salto sempre nos dá mais postura) e do conforto (alto demais é de matar e a gente acaba a festa descalça). Assim, eu fico até o fim da festa sem descer do salto....

Mesmo não sendo de São Paulo, achei o acesso à loja super fácil porque fica no Shopping Metrô Tatuapé (é só descer na estação Tatuapé que a gente está praticamente dentro do shopping). Apesar da localização não ser lá das melhores (a Day, minha fiel escudeira, reclamou à bessa), acho que vale muito a pena. Mas dá para comprar pela internet também.

Já que, debaixo do vestido, ninguém vai mesmo ver o sapato no dia do casamento, não vi problema em postar aqui no blog a foto do meu "sapatinho de cristal". Só assim para todo mundo vê-lo, né?!!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Transformação...


O look da noiva pode ser tudo: tudo de bom ou tudo de ruim. De nada adianta um vestido maravilhoso, se o penteado e a maquiagem não estiverem em harmonia com o conjunto. Como nós, noivas, seremos o centro de todas as atenções, precisamos estar lindas da cabeça aos pés.

Para nos sentirmos seguras, acho importante escolher um profissional da nossa inteira confiança. Ainda bem que posso contar com o César (www.hairclub.wordpress.com), meu cabeleireiro de Rio Preto há anos, que aceitou viajar até Dourados para me arrumar nesse dia tão especial. Não confio minhas madeixas e o meu rostinho a mais ninguém. E ainda por cima, ele é diversão na certa, outro bom remédio contra a ansiedade do dia.

Como vou sempre a Rio Preto, aproveito as viagens para dar um trato na juba e fazer os testes de cabelo e maquiagem, tão fundamentais para encontrar o look perfeito para o grande dia. O César é ótimo porque ele faz tantas provas quantas forem necessárias e não apenas 1 como já vi por aí (coitada da noiva que resolver mudar de ideia depois).

Sei que em Dourados há excelentes profissionais, mas, como sou muito ansiosa, não conseguiria ficar tranquila nas mãos de um profissional que eu mal conhecesse, num momento em que meus nervos estarão à flor da pele.

Também nunca tive vontade de passar o dia todo na muvuca de um salão no tal "dia da noiva", fazendo massagens, máscaras, banhos, por isso o César vai me arrumar no quarto do hotel mesmo.

Noiva também tem de se cuidar porque não adianta achar que maquiagem dá jeito em tudo no dia. Não custa fazer uma limpeza de pele, um peeling, hidratar o cabelo, fazer as sobrancelhas com um bom profissional, passar uns creminhos no rosto todos os dias, fazer um clareamento nos dentes, parar de roer as unhas, fazer um banho de lua antes do casamento (noiva com os pelos do braço pretos é de assustar e estragar as fotos), se exercitar um pouquinho, fazer uma drenagem linfática para se livrar da maldita celulite e tudo o mais que a gente achar que tem direito. Já tô nessa ...


P.S. César, obrigada por ter aceito o meu convite!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Buffet

Em primeiro lugar, eu e minha mãe não queríamos um cardápio sofisticado demais, com pratos de nomes complicados que ninguém sabe exatamente do que se trata. Além disso, como se trata da parte mais cara do casamento e meu sobremone não é Onassis, não daria para servir caviar e lagosta. Mas também não queríamos aquele cardápio de casamento batido que todo mundo já tá enjoado de ver e comer, como o tal "filé ao molho madeira".

Então, escolhemos pratos apreciados por todos com um algo a mais só que sem frescuras. E tem comida para todos os gostos: peixe para os que não comem carne vermelha, massa e saladas para os vegetarianos como eu, carne para os carnívoros como minha irmã, coquetel volante para os que preferem só ficar mordiscando e arroz e batata palha para a criançada. E ainda tem uma saborosa sobremesa que foi sugestão, na verdade, quase uma imposição da Day. Do buffet, só exigimos que a comida seja farta, bem servida e quentinha. Não vou revelar mais detalhes do cardápio para não deixá-los com água na boca... hehehe...

Para que não haja dúvidas quanto à composição de cada prato e do recheio das entradas, em todas as mesas, haverá um menu impresso do que será servido durante a festa para facilitar a vida dos garçons, que não terão de ficar explicando o que é cada prato, e a dos convidados, que não precisarão ficar perguntando e nem tentando entender o que o garçon respondeu baixinho (ai como eu odeio isso).

Como todo mundo vive falando que o casamento deve ter a cara dos noivos, confesso que tive vontade de elaborar um cardápio "meat free" já que eu não como carne e o No come muito pouco, mas meus pais e minha irmã gritaram, espernearam e não deixaram, frustrando assim meu maquiavélico plano intitulado "A vingança dos vegetarianos". Hehehe... Já pensaram? Mas que seria a nossa cara isso seria!