segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O vestido - Parte II


Pesquisando em revistas de noiva e em sites da internet, descobri as lojas de noivas que faziam mais meu estilo. Me encantei por um tipo específico de vestido que não achava em qualquer lugar. Os espanhóis! As rendas espanholas! Em especial, os da Pronovias!

Depois que encontrei essa marca, nada mais me chamava atenção. Daí tudo ficou mais fácil e mais difícil. Mais fácil porque já sabia exatamente o que eu queria e onde encontrar. E mais difícil porque como em Brasília não tem um representante da marca, teria de ir a São Paulo.

Mas nem hesitei, marquei hora na loja que representava a Pronovias no Brasil e em mais 3 lojas que me pareciam interessantes. Lá fomos eu e minha mãe passar uma semana em São Paulo à caça do meu tão sonhado vestido de noiva.

As lojas
- Sí Sposa (www.sisposa.com.br) -

De todas os lugares que eu visitei em São Paulo, essa loja que fica em Indianápolis, foi, sem dúvidas, a melhor e a mais cara de todas. Atendimento exclusivo, vendedoras simpáticas e atenciosas, vestidos para prova em perfeito estado e sala privativa com tablado e espelhos enormes para a gente se sentir uma verdadeira princesa.

Como eles são representantes da Pronovias, foi aqui onde encontrei a maior variedade de modelos da marca espanhola e também os vestidos da marca San Patrick, que é da Pronovias.

Ao chegar à loja, a vendedora perguntou que tipo de vestido eu procurava, anotou tudo e me deu 4 catálogos tamanho 60x60 para escolher os vestidos que eu gostaria de provar. Dava até para ver o desenho da renda. Ela sugeriu que eu selecionasse somente 6 modelos para não ficar confusa depois. Mas eram tantos vestidos lindos que não resisti e selecionei uns 10. Fui para a sala com minha mãe e a vendedora e provei todos os vestidos que eu tinha visto nas revistas e me apaixonado e outros modelos.

Acabei apaixonada por 2 modelos, um da San Patrick e outro da Pronovias, e desencantada com o vestido dos meus sonhos, o Laia da Pronovias (aquele da foto do post anterior). A Sí trabalha tanto com o 1º aluguel, como com 2º aluguel e com venda (fora de cogitação!).

- Belle Sposa (www.bellesposa.com.br) -

Na minha opinião, a Belle, que fica em Pinheiros, é tão boa quanto a Sí (parece que elas são do mesmo dono). Aliás, até achei o atendimento da Belle mais personalizado do que o da Sí porque fui atendida o tempo todo pela gerente/estilista, que era um amor, e por 2 vendedoras.

Os vestidos para prova também estavam em perfeito estado e a sala com tablado e espelhos enormes também era privativa. Mas o estilo dos vestidos é completamente diferente: são mais clean que os espanhóis e privilegiam o uso do cetim à renda.

A Belle é representante da canadense Maggie Sottero no Brasil e tem vestidos belíssimos também. Na loja, também selecionei os vestidos por meio de um catálogo bem grande e experimentei mais ou menos uns 12 vestidos, inclusive um vestido que o No tinha visto em umas das minhas revistas e dito que gostaria de me ver com algo parecido no dia do nosso casamento.

Mas me apaixonei por outros 2 modelos. O 1º aluguel era um pouco mais acessível do que na Sí e a gerente negociava uns descontos e incluía o véu no preço. Gostei muito dessa loja porque a estilista me dava altas dicas e faria algumas alterações no modelo do vestido, caso eu achasse necessário.

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Nessas 2 lojas, todos os modelos dos catálogos estão disponíveis para prova em um tamanho único, normalmente o 42. Esses vestidos que ficam expostos na loja não são alugados. Eles são croquis para a noiva experimentar e visualizar como o vestido ficaria nela e, então, ter segurança para encomendar o modelo do vestido que ela mais gostar no seu tamanho. Isso é muito legal porque acaba nos tranquilizando. Leva mais ou menos de 3 a 6 meses para o vestido ficar pronto. Quando o vestido chegar à loja, a noiva faz mais ou menos duas provas para modelá-lo ao seu corpo. Na minha modesta opinião, de todas as lojas que visitei, só essas 2 lojas valeram a pena.

- La Novia (www.lanovia.com.br) -

A La Novia, que fica na Vila Olímpia, também é representante da Pronovias e da San Patrick no Brasil, mas a loja é pequena e o provador privativo minúsculo. Os vestidos não estão tão bem conservados porque, no geral, são o 2º aluguel e, o atendimento, na minha opinião, deixou muito a desejar.

Além disso, eles têm poucos modelos na loja para provas. Lembro que quase todos os vestidos do catálogo que eu escolhia para provar não estavam na loja naquele momento. Eles trabalhavam mais com o 2º aluguel e os preços eram um pouco melhores do que nas 2 lojas anteriores.

- Tutti Sposa (www.tuttisposa.com.br) -

A Tutti ficava no Tatuapé e não precisava marcar hora. Estranhei, mas, encarei porque eles também tinham vestidos da San Patrick (bem poucos diga-se de passagem). Na loja, me deparei com uma sala de provas pequena e que nem era privativa (éramos quatro noivas disputando um espelho não muito grande).

Além disso, quase todos os modelos eram tamanho 44 ou maiores e a vendedora não colocava nenhum alfinete no vestido para ajustá-lo ao meu corpo. Ela só segurava o vestido com as mãos e dizia: "olha, como fica lindo fica em você!". Eu não conseguia visualizar nada dentro daquele vestido enorme. Pensei: o que estou fazendo aqui?

Saí de lá antes que começasse a chover...

- Rua São Caetano -

Diante das fotos dos vestidos de noiva da Rua São Caetano que via nas revistas e das experiências anteriores em lojas mais bem localizadas, confesso que eu não queria muito ir lá não, mas minha mãe achou que seria importante aproveitar que já estávamos em São Paulo para conhecer a tão famosa "rua das noivas".

Fomos até lá, numa sexta-feira porque, no sábado, aquilo devia ser a própria visão do inferno. Chovia aquela famosa garoa de Sampa. Isso quase me fez desistir e ir embora. Afinal eu já sabia que não iria encontrar nada lá mesmo! Encarei porque já estávamos lá e porque minha mãe queria ir ao Mercado Municipal de São Paulo, que é ali do lado.

Quanto à rua em si, ela não é muito grande e confesso que tinha menos lojas do que eu imaginava. Os vestidos eram de um gosto duvidoso, em geral, daquele modelo "bolo de noiva", com uma medonha cauda removível, tecido do Paraguai e cheios de pedrarias. Na minha humilde opinião, eram feios e caros.

As lojas tinham a coragem de ALUGAR um vestido (e eu que achei que na "rua das noivas" eles vendessem os vestidos) por, no mínimo, R$ 2 mil. Os estilistas eram medonhos. As lojas eram mais rudimentares do que os vestidos. As vendedoras ficam te abordando na calçada e te perguntando o tempo todo: "para quando é o casamento?" Isso me estressou. Afinal, eu nem tinha entrado na loja dela por que ela queria ficar especulando quando seria o casamento?

Mas pior do que isso na minha opinião foi o que eles fizeram comigo em uma loja famosa, ali perto da São Caetano. Para mexer com a sua emoção, eles tentam te sensibilizar tocando a Marcha Nupcial quando você sai do provador para se olhar no espelho da loja e o estilista ainda de dá um buquê de flores artificiais e finge ser seu pai. Chorei, mas foi de ódio. Acho que eles não tem o direito de precipitar nossas emoções (que devem acontecer só no dia) para tentar empurrar o produto. É golpe baixo. Mas tem muita noiva que cai nessa...

- Fazendo um balanço -

Achei a experiência super válida e elucidativa, principalmente, por poder ver de perto e provar os vestidos espanhóis, minha verdadeira paixão. Mas, nessa viagem exploratória, não tomei nenhuma decisão porque o importante para mim era estudar todas as opções disponíveis.

P.S. Gente, se alguém quiser mais informações sobre essas lojas é só me mandar um e-mail (michele.rubio@gmail.com).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Álbum de idéias

Uma das idéias mais práticas que eu tive foi a de organizar um álbum de idéias para o casamento por tópicos. Na verdade, o que eu fiz foi unitizar em uma só pasta tudo o que envolvia a organização do casamento, arquivando fotos de decorações que eu gostava, lista de presentes, dicas, lista de convidados, orçamentos, idéias, planilha de custos, contato de fornecedores, cronograma, etc. Colocar tudo em um só lugar, facilitaria encontrar algo na hora em que eu precisasse. Não achava nada prático ficar marcando as páginas das revistas em que algo, como a decoração da mesa de doces, me chamasse a atenção e depois, ainda, ter de lembrar disso, procurar e carregar tudo para cima e para baixo e para Dourados. Seria um transtorno e ainda correria o risco de esquecer alguma coisa importante em casa, ou seja, em Brasília, na hora de arrumar as malas para ir a Dourados tratar da organização do casamento. Na pasta, seria bem mais fácil levar tudo o que eu tinha gostado para mostrar aos fornecedores.

Material necessário:

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Comprei um álbum com 40 folhas e índices avulsos para separar os assuntos por tópicos (Vestido, Fotógrafo, Convites, Decoração da Igreja, Decoração do Salão, Buffet, Lista de Convidados, Bolo, Doces, etc);
- revistas de casamento (gostei da "Manequim Noivas", da "Vogue Noivas", do "Anuário de Noivas" da revista Caras e da revista de Brasília "Casamento Inesquecível", mas eu comprava todas que via pela frente se tivesse algum assunto interessante). Nenhuma das minhas revistas está inteira porque eu recorto tudo o que acho legal e coloco na pasta;
- internet para fuçar idéias originais em sites de casamento, de fotógrafos, de revistas, de cerimoniais, etc;
- material de divulgação com fotos (folhetos, revistinhas, flyers) dos fornecedores de serviços para casamentos que é distribuído em feiras de noivas. Achei muitas idéias legais assim, como a minha decoração da igreja, por exemplo.