Então, vejam uma prévia de como foi meu grande dia:
- Minha tarde da noiva no hotel com meu cabeleireiro e maquiador, minhas damas e minha mãe foi super divertida. Relaxei para caramba e dei boas risadas! Achei fanstástica essa experiência porque assim consegui prolongar toda a mágica desse dia tão especial, que sempre acaba tão rápido!
- A Day e a Carol, minhas lindas damas, anunciaram minha entrada. Parece que não fui a única chorona, né Carol? Vocês estavam um show, meninas!
- É chegada a hora! Meu cerimonialista cobre meu rosto com o véu e ajeita a cauda do vestido, enquanto meu cabeleireiro dá os últimos retoques no cabelo e na maquiagem. Então, ouço os primeiros acordes da marcha nupcial. Meu pai me dá o braço direito e eu começo a chorar (sabia que não iria me controlar). Meu cerimonialista me diz: "ok, pode chorar, mas não páre de sorrir nunca, como uma miss"! Essa dica e o véu foram preciosos para que eu não ficasse com cara de manteiga derretida nas fotos.
- Sorri e chorei durante todo o trajeto. Já na nave da igreja, parei de ouvir a música. Só via o noivo, lindo, me esperando no altar e alguns vultos de convidados. Não sei o que passou pela minha cabeça nesse momento. Só sentia meu coração batendo muito forte. O No disse que minha mão tremia mais do que vara verde quando meu pai me entregou a ele.
- Passado esse momento, relaxei completamente, mesmo sabendo que ainda teria de recitar meus votos de cor na hora da troca das alianças. O No e eu estávamos muito felizes e emocionados. Brincamos e sorrimos um com o outro e com os convidados o tempo todo.
- Ver meus pais, minha irmã, a Carol, minhas madrinhas e padrinhos queridos, minha família e meus amigos ali, observar a decoração que eu planejei com tanto esmero, presenciar os votos poéticos do No para mim, fazer meu votos para ele, ouvi-lo tocando e cantando para mim e curtir esse momento cheio de amor ao lado dele foi simplesmente inesquecível!
- Pena que acaba... mas em festa, claro!
- Após a cerimônia, partimos para a festa, mas antes fizemos um pit stop no hotel para a troca do penteado (agora preso em um coque para eu curtir livremente a festa) e algumas fotos. Fotos e mais fotos sempre atrasam os noivos... É que como custou muito caro, a gente acaba não resitindo e sempre quer tirar mais uma...
- Chegamos ao salão lá pelas 11h. Tentamos comer e bebericar uns aperitivos antes de partir para a galera, mas a tensão do momento não permitiu. Para mim, uma bolinha de queijo com castanha parecia do tamanho de uma melancia. Conformados, fizemos nossa entrada triunfal dançando "I fell good". Rimos à bessa durante nossa apresentação porque, mesmo com as aulas de um professor particular de dança, a gente se perdeu nos passos e acabamos morrendo de rir no chão do salão. Tudo planejado, claro... Como diria Chapolim Colorado: "todos nossos movimentos foram friamente calculados". Hehehe...
- Depois do mico, a tradicional valsa. Eu bem que não queria dançar a valsa (acho meio entediante), mas papai fez questão. E um pedido dele, depois de tudo o que ele fez por nós, era uma doce ordem. Em seguida, foi o momento de cumprimentar e brindar com os pais, as damas e os padrinhos. Pausa para assistir ao slide-show com uma emocionante e engraçada retrospectiva da nossa vida e do nosso relacionamento. Próximo ato: as tradicionais fotos com todos em frente à mesa de doces. Tudo muito legal porque é para a posteridade, mas, ainda assim, muito exaustivo.
- Enfim, cortamos o bolo (na verdade, o No tentou assassinar o pobre) e fomos liberados pelo nosso cerimonialista para curtir um pouco a festa.
- Comprovei: noiva não come mesmo na sua festa. Tentei, várias vezes, mas sempre sem sucesso. Ou a comida simplesmente não descia ou alguém me impedia de prosseguir. E foi assim até o fim. Só consegui dar umas 2 garfadas no ravióli de queijo brie com pêra seca e amêndoas ao molho branco, que eu escolhi com tanto carinho. Com a abertura da mesa de doces, fui abduzida pelos convidados e nunca mais voltei para terminar meu jantar. Depois dessa, desisti de comer e fui para a pista dançar com o No e os amigos.
- Hora de jogar o meu buquê... Adivinhem só quem pegou? A Caryne, minha amiga e vizinha desde que eu nasci. Que supresa mais feliz! E não foi marmelada... E tem mais: na semana seguinte, ela e o noivo marcaram a data do casório. Mais uma vez, presenciei a mágica do buquê verdadeiro...
- Incansáveis, ficamos até o fim para tirar esta foto de fim de festa com os amigos queridos que agitaram a pista.
- Lá pelas 03:00, com a calmaria do fim da festa, finalmente pude paquerar a decoração do salão, que estava realmente muito linda, degustar os bem-casados e os doces, tirar mais algumas fotos e conversar com nosso cerimonialista para fazer um balanço de tudo. Resumo da ópera: foi tudo lindo, emocionante e inesquecível, mas que nem tudo sai como a gente planejou, isso não sai mesmo. Quando consegui dar adeus a tudo (snif, snif...), nosso motorista nos levou ao hotel. É isso aí: the end! Enfim sós...
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